terça-feira, 18 de agosto de 2015

As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay - Fidelidade

Dando continuidade a série de postagens sobre as Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay, trataremos hoje sobre a virtude que trabalha algo essencial no ser humano, a virtude da Fidelidade. Todos devemos ser fiéis aos nossos amigos, nossos irmãos, nossa família, nossos ideais, nossas crenças, etc. Que a Quinta Vela que ilumina nossa sala Capitular, possa iluminar o seu dia caro leitor.




Fidelidade



O equilíbrio perfeito se forma pelo fiel da balança, onde ambos os lados estão iguais.O conhecimento próprio e dos outros nos dá o reconhecimento das reais intenções de cada um, pela manifestação de nossos desejos e capacidade, devido a convivência que nos nivela e nos inteira.

A fidelidade se demonstra pela nossa expressão, seja oral ou velada, onde a demonstração de que somos ou não de confiança, só compete a cada um, pois só se é fiel consigo. Quando pensamos que enganamos aos outros, enganamos única e somente a nós mesmos.

A falsidade é um espelho que reflete a própria imagem, portanto manter a aparência é demonstração de insegurança que todos percebem, pois a transparência de nossas palavras, gestos ou ações nada esconde de nossa real intenção, pois a máscara, de adereço fora de nós, sempre cai quando menos esperamos, assim sem máscara nos encontramos nus diante de nós mesmos e diante dos outros.

Autenticidade é um largo caminho que nos torna livres e felizes, pois a consciência está limpa e dormimos sem pesadelos, pois ninguém é infiel com os outros, só se é infiel consigo mesmo, a infidelidade nos diminui e nos torna embotados, pois sempre teremos que nos esconder, sem coragem de aparecer e demonstrar nossa capacidade.

A única faculdade que temos para nos relacionar é a palavra, se esta não inspirar confiança, somos mutilados. Temos que estar de pé sempre e olhar para frente, sem se envergonhar.

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