Dando continuidade a série de postagens sobre as Sete Virtudes
Cardeais de um DeMolay, trataremos hoje sobre a virtude que trabalha algo
essencial no ser humano, a virtude da Fidelidade. Todos devemos ser fiéis aos
nossos amigos, nossos irmãos, nossa família, nossos ideais, nossas crenças,
etc. Que a Quinta Vela que ilumina nossa sala Capitular, possa iluminar o seu
dia caro leitor.
Fidelidade
O equilíbrio perfeito se forma pelo fiel da balança, onde ambos os lados
estão iguais.O conhecimento próprio e dos outros nos dá o reconhecimento das
reais intenções de cada um, pela manifestação de nossos desejos e capacidade,
devido a convivência que nos nivela e nos inteira.
A fidelidade se demonstra pela nossa expressão, seja oral ou velada,
onde a demonstração de que somos ou não de confiança, só compete a cada um,
pois só se é fiel consigo. Quando pensamos que enganamos aos outros, enganamos
única e somente a nós mesmos.
A falsidade é um espelho que reflete a própria imagem, portanto manter a
aparência é demonstração de insegurança que todos percebem, pois a
transparência de nossas palavras, gestos ou ações nada esconde de nossa real
intenção, pois a máscara, de adereço fora de nós, sempre cai quando menos
esperamos, assim sem máscara nos encontramos nus diante de nós mesmos e diante
dos outros.
Autenticidade é um largo caminho que nos torna livres e felizes, pois a
consciência está limpa e dormimos sem pesadelos, pois ninguém é infiel com os
outros, só se é infiel consigo mesmo, a infidelidade nos diminui e nos torna
embotados, pois sempre teremos que nos esconder, sem coragem de aparecer e
demonstrar nossa capacidade.
A única faculdade que temos para nos relacionar é a palavra, se esta não
inspirar confiança, somos mutilados. Temos que estar de pé sempre e olhar para
frente, sem se envergonhar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário