quarta-feira, 12 de agosto de 2015

As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay - O Amor Filial

Dando início a série de postagem que falam sobre as Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay, começamos pela Virtude que recebe o primeiro lugar entre as joias que adornam a Coroa da Juventude, o Amor Filial, o amor que une um filho aos seus pais.

Amor Filial




Do nada surge a existência para findar-se no absoluto. A Natureza reservou para si segredos ou caprichos, que não se pode desvendar. Qual será o ponto fundamental de atração entre os contrários para que faça surgir o milagre da vida? A ciência explica de mil maneiras e até cria mecanismos para a criação, mas não desvendou o mistério da geração. Depois de gerado, a criação se torna fácil.

Por um ato de amor duas pessoas se unem e continuam a obra do criador, juntando sementes que fertilizam, gerando o milagre da vida. A concepção é um ato criador que independe da vontade de quem o pratica e muito menos do ser criado. Assim todos os seres vivos nascem, tendo nos pais a junção de dois opostos, dos quais todos são filhos. Portanto a fecundação é um ato único e imutável, trazendo dentro de si todas as características básicas e fundamentais de cada ser. Após este ato sagrado da fecundação, entra em desenvolvimento, lento e gradual, mas perfeito, de onde em pouco tempo o nascimento se dá e alguém passa a existir. Assim se torna filho, pois a vontade de dois seres, a quem se deve a vida, se fez presente, a quem se presta tributos por toda uma existência.

O desenvolvimento faz com que se passe a conhecer os pais, respeitando-os, pais que não são escolhidos, mas que são amados pelas relações cotidianas, sendo as primeiras pessoas conhecidas e amigas. Todas as virtudes e limitações ( riqueza ou pobreza ) dos pais o dia-a-dia revela, e os filhos adaptam-se e convivem formando um lar, uma família, onde todos se defendem e se amam.

Os pais mantêm seus filhos até que os mesmos possam se manter, consumindo a si mesmo para que os filhos tenham a plenitude da vida. Neste afã perdem a vitalidade, mas enquanto vivos estão ao redor dos filhos com toda dedicação e apoio. Por mais miserável que um filho possa ser para os pais é a melhor pessoa.

Amar os pais e a família é atributo natural, sendo a única recompensa que se pode dar, é ser bom filho, coroando a existência pela felicidade de ter sua família criada e feliz.

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