sexta-feira, 21 de agosto de 2015

As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay - Pureza

Dando continuidade nas postagens sobre as Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay, trataremos hoje sobre a Virtude que faz referência a algo que, com o passar dos anos, geralmente perdemos, mas que deve ser preservado dentro do coração de cada DeMolay, a Virtude da Pureza. Pureza essa que, ao olhar para uma criança, vemos em abundância e, essa criança, deve ser nossa inspiração para manter nosso coração sempre puro e límpido.


Pureza


O código de moral impõe aos menos avisados uma lei rígida sobre pureza que foge à naturalidade dos seres, sendo esta artificial e sem nenhuma conseqüência prática. O esoterismo preconiza pureza como um estado de consciência limpa e esclarecida, sem que haja qualquer complexo de culpa, levando o indivíduo a estar bem consigo mesmo, mantendo um espírito elevado acima de mera aparência, manifestando em sua relação social, total ausência de preconceito, onde se vê claramente que tudo é bom, correto e perfeito. Esta visão de transparência é como a perfeição do espelho, que retrata tudo qual é, sem alterar nada.


O meio social exige que se tenha uma postura correta, desde o comportamento até o traje que se usa. Se está no cinema, é espectador, no trabalho, trabalhador, na escola, estudante, no grupo, um participante, sendo que qualquer mistura foge aos princípios e gera confusão social e mental.

O corpo é a morada do espírito, portanto respeitá-lo é a única forma de tê-lo forte e sadio, assim também os dos outros devem ser respeitados, levando a uma aceitação total de minha compleição física, mantendo a aparência de minha própria identidade. Se não o respeito e o apresento mal, de maneira alguma posso querer que os outros o respeite e o trate bem.

Tudo que existe em mim é para meu uso e bem estar, nada é supérfluo ou motivo de vergonha. O todo é para ser conhecido e estudado sem preconceito pornográfico, que mantém parte do corpo como indesejável, ou menos necessário. Ser puro não significa ser místico, pois o místico abomina parte do corpo e o puro o respeita por conhecimento.

A pureza das palavras provém de um conhecimento basilar, pela formação de um caráter perfeito, isto é, toda e qualquer expressão está dentro de um contexto, sem avançar sinal e mantendo o respeito ao ambiente em que se está.

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