Dando continuidade nas
postagens sobre as Sete Virtudes Cardeais de um DeMolay, trataremos hoje sobre
a Virtude que faz referência a algo que, com o passar dos anos, geralmente
perdemos, mas que deve ser preservado dentro do coração de cada DeMolay, a
Virtude da Pureza. Pureza essa que, ao olhar para uma criança, vemos em
abundância e, essa criança, deve ser nossa inspiração para manter nosso coração
sempre puro e límpido.
Pureza
O código de moral impõe aos
menos avisados uma lei rígida sobre pureza que foge à naturalidade dos seres,
sendo esta artificial e sem nenhuma conseqüência prática. O esoterismo
preconiza pureza como um estado de consciência limpa e esclarecida, sem que
haja qualquer complexo de culpa, levando o indivíduo a estar bem consigo mesmo,
mantendo um espírito elevado acima de mera aparência, manifestando em sua
relação social, total ausência de preconceito, onde se vê claramente que tudo é
bom, correto e perfeito. Esta visão de transparência é como a perfeição do
espelho, que retrata tudo qual é, sem alterar nada.
O meio social exige que se
tenha uma postura correta, desde o comportamento até o traje que se usa. Se
está no cinema, é espectador, no trabalho, trabalhador, na escola, estudante,
no grupo, um participante, sendo que qualquer mistura foge aos princípios e
gera confusão social e mental.
O corpo é a morada do espírito,
portanto respeitá-lo é a única forma de tê-lo forte e sadio, assim também os
dos outros devem ser respeitados, levando a uma aceitação total de minha
compleição física, mantendo a aparência de minha própria identidade. Se não o
respeito e o apresento mal, de maneira alguma posso querer que os outros o
respeite e o trate bem.
Tudo que existe em mim é para
meu uso e bem estar, nada é supérfluo ou motivo de vergonha. O todo é para ser
conhecido e estudado sem preconceito pornográfico, que mantém parte do corpo
como indesejável, ou menos necessário. Ser puro não significa ser místico, pois
o místico abomina parte do corpo e o puro o respeita por conhecimento.
A pureza das palavras provém de
um conhecimento basilar, pela formação de um caráter perfeito, isto é, toda e
qualquer expressão está dentro de um contexto, sem avançar sinal e mantendo o
respeito ao ambiente em que se está.
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